O IMAGO LISBOA Photo Festival é um acontecimento marcante no panorama da fotografia nacional e internacional.

A 6ª edição do Imago Lisboa propõe como tema central Action for a Green Future onde se convocam várias narrativas artísticas em torno do aquecimento global. Este fenómeno climático, que tem como consequência um aumento gradual da temperatura média da Terra ao longo do tempo é causado principalmente pela intensificação do efeito estufa, um processo natural que retém parte do calor solar na atmosfera para sustentar a vida no planeta. Porém, as atividades humanas intensivas, principalmente a queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo e gás natural) e a desflorestação de grandes áreas, têm aumentado significativamente a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, agravando o aquecimento global.

Através de significantes núcleos expositivos, que incluem reconhecidos autores a par de obras emergentes pretendemos gerar uma profunda reflexão que, não obstante estar na agenda de muitos eventos não obteve ainda uma generalizada mudança dos comportamentos, quer coletivos, quer individuais. A ação individual desempenha um papel importante. Mudanças de hábitos cotidianos, como reduzir o consumo de energia, optar por alimentos de origem sustentável, minimizar o desperdício e promover estilos de vida mais sustentáveis, contribuem para a luta contra o aquecimento global.

As alterações climáticas são bem evidentes no aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, tempestades e inundações; o aquecimento global tem vindo a acelerar a fusão das calotes polares contribuído para o aumento do nível do mar ameaçando várias populações costeiras; as alterações climáticas vêm a afetar os ecossistemas, conduzindo à perda de biodiversidade e deslocação de espécies animais, perigando mesmo a sua extinção; a escassez de água é outro perigo eminente que afeta não só a agricultura como também a saúde humana. Estas e muitas outras consequências resultantes do aquecimento global darão corpo à programação que irá desenvolver ações pedagógicas através de visitas guiadas, colóquios, mesas redondas, oficinas, projeções que procurarão alinhar o desenvolvimento de uma maior sensibilização individual para este grave problema.

Combater o aquecimento global e mitigar os seus efeitos requer a adoção de medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, promover a adaptação às mudanças climáticas e buscar soluções sustentáveis para as atividades humanas.

— Rui Prata

Lisboa recebe a sexta edição do Imago Lisboa, um festival fotográfico de referência na cidade, que reúne um conjunto de núcleos expositivos, conferências, oficinas, conversas e autores contemporâneos, e apresentando-se em diferentes formatos e em vários espaços culturais.

Ação para um Futuro Verde (Action for a Green Future) é o tema desta edição, que desafia à reflexão e apela à ação do ponto de vista do desenvolvimento sustentável do planeta, no presente e no futuro.

A “gravação com luz”, que está na origem etimológica da palavra fotografia, inspirou as primeiras experiências fotossensíveis desde a Antiguidade Clássica até aos dias de hoje. Da “câmara obscura”, um dispositivo ótico capaz de criar imagens invertidas, até à invenção e evolução dos modelos portáteis, primeiro analógicos e depois digitais, as tecnologias permitem aperfeiçoar o médium, com um intuito de captar e fixar, cada vez melhor, o real. Nos dias de hoje, é até possível criar novas realidades através da Inteligência Artificial.

No Imago Lisboa os autores convidados apresentam narrativas artísticas que exploram as fronteiras deste médium em conjunto com outras técnicas artísticas, refletindo sobre os impactos dos fenómenos naturais no planeta e sobre a necessidade de preservação e manutenção do meio ambiente.

Hoje, a questão torna-se cada vez mais premente pela urgência de trazer à consciência o papel de cada um na inversão do processo de esgotamento de recursos naturais e do meio ambiente, e estimulando a adoção de comportamentos e práticas que respeitem, capitalizem e preservem os recursos naturais e ambientais.

O que está em causa é o comportamento do homem face à sua própria sobrevivência, e à da Humanidade no planeta. Acreditamos que a ação local gera impacto global, sendo esta uma premissa fundamental nos dias de hoje para a gestão integrada e sustentável de uma cidade.

Hoje, a questão torna-se cada vez mais premente pela urgência de trazer à consciência o papel de cada um na inversão do processo de esgotamento de recursos naturais e do meio ambiente, e estimulando a adoção de comportamentos e práticas que respeitem, capitalizem e preservem os recursos naturais e ambientais.

O que está em causa é o comportamento do homem face à sua própria sobrevivência, e à da Humanidade no planeta. Acreditamos que a ação local gera impacto global, sendo esta uma premissa fundamental nos dias de hoje para a gestão integrada e sustentável de uma cidade.

Lisboa tem um papel estrutural na liderança da ação climática local e pretende ser um exemplo na concretização de medidas e projetos mais abrangentes que acelerem a transição energética, a neutralidade carbónica, a expansão sustentável das energias renováveis, a adaptação climática, a proteção ambiental, a salvaguarda do capital natural e dos serviços dos ecossistemas e a circularidade dos materiais. Estas são áreas estratégicas que estão no centro da decisão, transversal a todo o município, e que contam com a participação ativa e informada da comunidade local, criando espaços e mecanismos que permitam o envolvimento dos munícipes, das empresas, das instituições, das associações e da sociedade civil.

É com sentido de compromisso e a certeza de que juntos conseguimos fazer Lisboa que o Município se associa à sexta edição do Imago Lisboa.

— Laurentina Pereira
Diretora Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa