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© EDITH ROUX, Les Exilés (2023) + Les Innocent.e.s (2023)
© EDITH ROUX, Les Exilés (2023) + Les Innocent.e.s (2023)
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© EDITH ROUX, Les Exilés (2023) + Les Innocent.e.s (2023)

Les Exilés (2023) + Les Innocent.e.s (2023)



Galeria de Santa Maria Maior

R. da Madalena 147, 1100-006 Lisboa


10 . 10 . 2025 → 08 . 11 . 2025


3ª feira - sábado → 15h00 – 20h00

Artista

Edith Roux

A série Les Exilés dá continuidade ao trabalho Les Dépossédés, realizado na região autônoma uigur da China (Turquestão Oriental) por Edith Roux, que deu origem ao livro homônimo em 2013. Este novo trabalho reúne imagens da diáspora uigur tiradas em diferentes cidades: Paris, Munique, Haia, Istambul e Washington DC. Diante da dimensão do drama uigur e da dificuldade de fotografar na região, a artista quis continuar a testemunhar a situação aproximando-se da diáspora.

Os uigures, mesmo aqueles que residem fora do país, estão sob rigorosa vigilância das autoridades chinesas, que ameaçam enviar os seus familiares para campos no Turquestão Oriental, caso eles demonstrem o menor protesto contra o regime. No seu trabalho, Edith Roux levou em consideração o desejo de certos uigures de não revelar seus rostos, criando uma forma visual que nos conscientiza desse genocídio em andamento. Para proteger as suas identidades, os rostos são substituídos por uma superfície especular desfocada, na qual os espectadores podem-se refletir parcialmente. O espaço compartilhado do espelho, animado pelos diferentes reflexos dos visitantes da exposição, é a expressão da parte comum da humanidade que nos conecta?

As roupas de crianças uigures dançam ao ritmo da música tradicional que canta a tragédia do exílio. Nestas roupas, rostos uigures aparecem e desaparecem ao sabor dos movimentos da dança. Os rostos representam prisioneiros uigures fotografados pela polícia chinesa antes de serem enviados para os campos. Muitas crianças uigures, separadas dos pais e colocadas em orfanatos, são sinizadas, ou seja, educadas na cultura chinesa, sem qualquer acesso à sua própria cultura. Os rostos dos prisioneiros, projetados sobre as roupas — agora habitadas pela ausência de corpos infantis — unem-se no movimento da dança, rodopiando num sopro infinito de sobrevivência.

No espaço da exposição, é possível consultar o site da polícia chinesa, pirateado por uma fundação americana, de onde provêm os retratos dos prisioneiros uigures
https://www.xinjiangpolicefles.org/images-of-detainees



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