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© RICARDO BENTO, Orkhéstra
© RICARDO BENTO, Orkhéstra
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© RICARDO BENTO, Orkhéstra

Orkhéstra



Jardins do Bombarda

Rua Gomes Freire 161, 1150-176 Lisboa


Inauguração → 10 . 10 . 2025 → 18h00


11 . 10 . 2025 → 08 . 11 . 2026


3ª feira — 4ª feira — 5ª feira - domingo → 10h00 – 22h00


6ª feira — sábado — vésperas de feriado → 10h00 – 24h00

Artista

Ricardo Bento

A palavra grega orkhéstra significa na sua origem, lugar no qual se dança. Espaço central nas performances artísticas da antiguidade grega onde músicos, dançarinos, atores e público se juntavam, celebrando a diversidade das diferentes formas de expressar a vida. Pode afirmar-se que era um dos nós centrais de celebração artística, de singularidade individual e de horizontalidade democrática dos estatutos sociais, permitindo o acesso ao palco a todos os cidadãos intervenientes, independentemente da sua função social.

Neste trabalho centrei-me numa rede de relações similar, mostrando as trajetórias musicais de jovens músicos em transição para a vida adulta que iniciaram a sua aprendizagem na Orquestra Geração (OG). Este projeto coletivo de aprendizagem musical abrange jovens e crianças das periferias mais pobres da cidade de Lisboa, populações sujeitas a fenómenos de injustiça e desigualdade social, xenofobia e racismo. Procurei acompanhar as múltiplas redes de interconhecimento destes jovens, quer nas diversas estruturas internas da OG, quer na pluralidade de experiências musicais que surgem do seu desejo de liberdade criativa e autonomia social.

Com diferentes origens de classe, géneros e culturas estes jovens músicos que iniciaram as suas aprendizagens em contexto orquestral, abrem-se para as ruas de uma cidade através de performances de vários tipos. Analiso tais performances que, além de contribuírem para a construção das suas trajetórias musicais múltiplas e heterogéneas, vão consolidando os territórios urbanos e periurbanos por onde vão passando e atuando.

Experimentar o quotidiano destes jovens músicos, conhecer as suas biografias, reconstruir as suas trajetórias musicais e os circuitos em que participam, permitiu-me observar os lugares onde vivem, escutar as suas aspirações, pensar as dinâmicas de ‘cidadania juvenil’ que constroem em conjunto, vendo como desejam fazer parte da transformação ativa dos processos contemporâneos de democratização artística e cultural.


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