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© ALINE MOTTA, Pontes sobre Abismos (2017)
© ALINE MOTTA, Pontes sobre Abismos (2017)
© SOFIA YALA, Type Here to Search (2020) + Body as an Archive (2020-2021)
© SOFIA YALA, Type Here to Search (2020) + Body as an Archive (2020-2021)
© YASSMIN FORTE, This is a story of my family (2022 – 2024)
© YASSMIN FORTE, This is a story of my family (2022 – 2024)

Emotional Encounters



Museu Nacional de Arte Contemporânea

Rua Serpa Pinto, 4 | Rua Capelo, 13 1200-444 Lisboa


Inauguração → 20 . 11 . 2025 → 18h00


21 . 11 . 2025 → 01 . 02 . 2026


3ª feira - domingo → 10h00 – 13h00 :: 14h00 – 18h00

Última entrada → 17h30

Curadora

Elina Heikka

A nossa relação com fotografias antigas de família e álbuns fotográficos é profundamente emocional. Ao folhearmos velhas fotografias, somos confrontados com memórias boas e preciosas, mas também por vezes com questões dolorosas. Sobretudo quando a história familiar contém episódios difíceis ou silenciados, as fotografias despertam uma variedade de emoções contraditórias. Têm um poder especial de ativar a nossa mente. Podem persistir na memória como se exigissem uma resposta.

As três artistas presentes nesta exposição têm em comum o facto de parte essencial dos seus projetos serem antigas fotografias de família que elas encontraram. As fotografias e os arquivos motivaram-nas e constituem uma parte substancial das suas séries de trabalho. As artistas são Aline Motta, Sofia Yala e Yassmin Forte, cujas histórias familiares estão, de diferentes formas, marcadas pelo colonialismo português no Brasil, em Angola e em Moçambique.

Quando a brasileira Aline Motta soube que o pai desconhecido da sua avó era um jovem adolescente branco, filho do patrão, decidiu investigar a fundo a história da sua família. Como metáfora dos tempos do tráfico de escravos, Motta leva simbolicamente as fotografias dos seus familiares de volta às suas origens, em Portugal e na Serra Leoa. A série fotográfica de Sofia Yala documenta de forma simbólica o processo de investigação da artista, que procurou desvendar a história da sua própria família de origem angolana. Já o trabalho de Yassmin Forte retrata a complicada história de amor entre um pai que serviu no exército português e uma mãe moçambicana, marcada pelo legado das guerras coloniais.

Tipicamente, uma história familiar bem documentada e álbuns fotográficos volumosos, que abrangem várias gerações, são sinal de uma posição socioeconómica privilegiada, enquanto circunstâncias mais modestas correspondem a histórias familiares mais abertas, incompletas ou fragmentadas. O que une estas três artistas é o facto de o património visual das suas famílias ser fragmentado, aleatório, e frequentemente levantar mais perguntas do que respostas. Os arquivos e a investigação ajudam a desvendar alguns mistérios, mas, apesar de todos os esforços, a incerteza permanece.



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