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© ALINA ZAHARIA, Ciriklja
© ALINA ZAHARIA, Ciriklja
© ALINA ZAHARIA, Ciriklja
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© ALINA ZAHARIA, Ciriklja
© ALINA ZAHARIA, Ciriklja

Ciriklja



SNBA - Sociedade Nacional de Belas Artes

Rua Barata Salgueiro 36, 1250-044 Lisboa


05 . 09 . 2025 → 04 . 10 . 2025


2ª feira - 6ª feira → 12h00 – 19h00

sábado → 14h00 – 19h00

Artista

Alina Zaharia

Embora sejam uma presença em Portugal desde a segunda metade do século XV, os ciganos nem sempre são conhecidos ou reconhecidos pela sociedade em geral, continuando a ser vistos com desconfiança e rejeição, constituindo o eterno “nativo estrangeiro” que navega num contexto de estranheza e tensão permanente.

Longe de serem retratos estáticos, redutores e estereotipados, estas fotografias exaltam o pluralismo cultural, procurando resgatar a complexidade e a riqueza dos repertórios culturais dos Roma (ciganos) portugueses.

Estas imagens revelam um forte orgulho na sua identidade étnica e nas suas referências culturais, dado que é no dia-a- -dia que a identidade étnica e cultural é constantemente negociada. São retratos quotidianos com uma estética visual muito marcada, onde sobressaem as mulheres, figuras centrais neste trabalho, assim como as práticas religiosas e espirituais, mostrando que a espiritualidade e a religiosidade são transversais às diferentes gerações. Evocam-se o luto, os adereços, a moda, a música, o canto e outros elementos que são centrais na sua identidade.

Os Roma portugueses aprenderam a viver com o preconceito e a adversidade que tiveram de enfrentar ao longo do tempo, revelando uma grande capacidade de adaptação, patente no facto de que, ao longo da sua história, tiveram de fazer importantes ajustes ao seu modo de vida (Mendes, 2007). Contudo, não perderam as suas referências identitárias e faz sentido afirmar que “os ciganos sobrevivem sempre” (Kephort e Zellner, 1998, p. 135).

Maria Manuela Mendes

Tal como as aves (ciriklja – “pássaros” em romani romeno) que esvoaçam livremente pelos vastos céus, o povo cigano traz consigo um profundo espírito de liberdade e resiliência. As suas viagens, quer físicas quer espirituais, espelham o voo das aves, deslocando-se com graça através de paisagens em constante mudança, e adaptando-se, mas mantendo sempre viva a ligação às suas origens.

Alina Zaharia



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